O meu "gosto" na tua foto não é apenas para contabilidade estatística das tuas conquistas pessoais barra sociais.
É para te alertar, que ainda estou viva...que ainda me importo contigo. E que sinto a tua falta.
Infelizmente chegamos a uma geração em que contactamos pela máquina, o meu "gosto" significa saudade, desejo e esperança de um dia voltar a ser o que éramos.. Lembraste? Quando nos juntávamos e não falávamos de olhos vidrados no telefone porque há sempre algo mais interessante que a conversa.
Vivemos no milénio das tecnologias, que cada vez mais afasta as pessoas. A humanidade, o toque, o olhar.
Eu sinto imensa dificuldade em marcar encontros, telefono e não me atendem, envio mensagens mas não me respondem. Ou quando respondem é o " temos de combinar" que nunca mais se cumprirá. Mais tarde, vejo os chamados, posts, nas redes sociais dessas pessoas e penso... de que me serve uma rede social se mais me afasta de quem eu realmente gosto? Pois eu também posso, se calhar, não ter os amigos que pensava ter...é verdade, pode ser em mim o problema. De estar só.
Um mundo solitário, em que cada um mostra freneticamente aquilo que pensa, come, faz ou deseja para o outro ver, invejar, partilhar...no fundo desejando também ser salvo desta nova doença.
Mas para nada me serve tentar contactar os seres humanos, se cada vez mais não o querem ser.
Há sempre as desculpas, agora trabalho, novos amigos, novas tarefas, novos etcs, o não tenho tempo. A mais comum. E um dia, o tempo acaba.
Quando estás longe, o tempo é crucial, e nunca te chega. Acredita.
Cada vez que volto a casa, quero estar com todos um pouco, matar saudades...por vezes não vejo ninguém que tinha planeado ver.
Tenho dois trabalhos, felizmente. E infelizmente, porque nem sempre é fácil trocar turnos tendo em conta que para mim o fim de semana são dias normais de trabalho...e tenho de juntar dias para as viagens até casa e dividir-me. Tenho de arranjar tempo, e aprendi que só tu consegues fazer o milagre de ter tempo para o que mais gostas.
É uma questão de prioridades.
A distância, tanto te magoa como te mostra quem realmente te ama.
E ainda estou a aprender com esta última lição.
É para te alertar, que ainda estou viva...que ainda me importo contigo. E que sinto a tua falta.
Infelizmente chegamos a uma geração em que contactamos pela máquina, o meu "gosto" significa saudade, desejo e esperança de um dia voltar a ser o que éramos.. Lembraste? Quando nos juntávamos e não falávamos de olhos vidrados no telefone porque há sempre algo mais interessante que a conversa.
Vivemos no milénio das tecnologias, que cada vez mais afasta as pessoas. A humanidade, o toque, o olhar.
Eu sinto imensa dificuldade em marcar encontros, telefono e não me atendem, envio mensagens mas não me respondem. Ou quando respondem é o " temos de combinar" que nunca mais se cumprirá. Mais tarde, vejo os chamados, posts, nas redes sociais dessas pessoas e penso... de que me serve uma rede social se mais me afasta de quem eu realmente gosto? Pois eu também posso, se calhar, não ter os amigos que pensava ter...é verdade, pode ser em mim o problema. De estar só.
Um mundo solitário, em que cada um mostra freneticamente aquilo que pensa, come, faz ou deseja para o outro ver, invejar, partilhar...no fundo desejando também ser salvo desta nova doença.
Mas para nada me serve tentar contactar os seres humanos, se cada vez mais não o querem ser.
Há sempre as desculpas, agora trabalho, novos amigos, novas tarefas, novos etcs, o não tenho tempo. A mais comum. E um dia, o tempo acaba.
Quando estás longe, o tempo é crucial, e nunca te chega. Acredita.
Cada vez que volto a casa, quero estar com todos um pouco, matar saudades...por vezes não vejo ninguém que tinha planeado ver.
Tenho dois trabalhos, felizmente. E infelizmente, porque nem sempre é fácil trocar turnos tendo em conta que para mim o fim de semana são dias normais de trabalho...e tenho de juntar dias para as viagens até casa e dividir-me. Tenho de arranjar tempo, e aprendi que só tu consegues fazer o milagre de ter tempo para o que mais gostas.
É uma questão de prioridades.
A distância, tanto te magoa como te mostra quem realmente te ama.
E ainda estou a aprender com esta última lição.